Protagonista do épico ‘Cavalo de guerra’ limpou estábulos

Galã Jeremy Irvine também dispensou dublês no filme, que estreia nesta sexta-feira

Protagonista da superprodução 'Cavalo de guerra', Jeremy Irvine fez questão de limpar estábulos para 'entrar no personagem' Foto: Divulgação
Protagonista da superprodução 'Cavalo de guerra', Jeremy Irvine fez questão de limpar estábulos para 'entrar no personagem'DIVULGAÇÃO
RIO - A nova superprodução do diretor Steven Spielberg, “Cavalo de guerra”, estreia nesta sexta-feira (6) nos cinemas brasileiros com direito a mil e uma explosões, efeitos especiais e até um novo galã, Jeremy Irvine. Mas nada funcionaria bem no set de filmagens se Jeremy, o protagonista, não se conectasse com seus parceiros de cenas: os cavalos. Isso porque o filme conta a história da amizade entre o cavalo Joey e o garoto inglês Albert. Sendo assim, o astro de Hollywood fez questão de conviver intensamente com os animais e até limpou estábulos, como conta o treinador de cavalos Bobby Lovgren:
- No início, ele fez mais parte da nossa equipe do que do elenco de atores. Limpou estábulos, escovou cavalos... Conhecia nosso trabalho tão bem quanto nós e é isso que eu realmente acho que contribuiu com algo especial para atuação dele. Jeremy recebeu muitas críticas e aceitava quando fazia algo errado e aprendia com isso.
O treinador de animais, que já havia trabalhado em filmes famosos como “A máscara do Zorro” e “Seabiscuit - Alma de herói”, ainda revela que o ator dispensou o uso de dublês na maior parte das gravações.
- Jeremy fez muitas cenas de montaria e realmente foi capaz de desempenhá-las bem. Os atores também fizeram 99% das cenas de ataques da cavalaria - diz Bobby.
O trabalho com os cavalos foi tão difícil que Bobby utilizou um de seus próprios cavalos, Finder, para interpretar a fase adulta do herói Joey. Na verdade, diversos cavalos viveram Joey, em suas muitas fases da vida. Foi necessário prepará-los para as cenas de guerra, com efeitos especiais, já que o filme de passa na Europa durante a Primeira Guerra Mundial.
- Fizemos testes de fumaça e fizemos com que os cavalos se acostumassem com os barulhos. Havia muitas bombas sendo lançadas e muita poeira no ar - lembra o treinador.
Para Bobby, o maior desafio foi trabalhar com os potros, já que eles são como crianças pequenas, difíceis de coodenar. O especialista também considera a tarefa de extrair emoção dos animais uma das mais complexas.
- Tivemos que tirar expressões de felicidade, tristeza e medo dos cavalos, mas sem, de fato, deixá-los com medo, porque, se um cavalo entrar em pânico, ele se torna perigoso - alerta.
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