- Marcus Liborio
No próximo ano, durante a Copa do Mundo, a dona diz que vai pintar a ovelha de verde e amarelo
Uma ovelha tingida de cor-de-rosa virou atração em Pirajuí (384 km de São Paulo). Mell, que tem 15 meses de idade, ganha afagos e posa para fotos ao lado de curiosos quando passeia pela cidade na companhia da dona de casa Érica Vicente Correa, 30.
As cores originais do animal, que foi doado ainda filhote a Érica por um comerciante, são o preto e o branco. A dona resolveu mudar a coloração do bicho porque, há dez anos, fez a mesma coisa com uma cachorra e venceu um concurso.
Para Mell ficar rosada, Érica passa duas horas no "tratamento de beleza", que acontece duas vezes por mês, na chácara da família, no bairro Jardim Aclimação. Ela consegue a tinta diluindo quatro rolos de papel crepom cor de rosa em água morna. "Acho que ela gosta, porque fica quietinha durante o tingimento."
A dona da ovelha afirma que, se não passar pelos retoques estéticos, o bicho vai se desbotando e, em quatro meses, volta à cor natural. Mell, segundo a dona, tem a cor rosa há oito meses. "As pessoas param para ver na rua e acham a situação engraçada", disse.
A ovelha cor-de-rosa de Pirajuí, além dos cuidados de beleza, se alimenta duas vezes ao dia com ração misturada com aveia, quirela e pó de milho. Também come folhas e pão diariamente.
Copa do Mundo
Mell, recentemente, tem preocupado a dona e seus familiares. Algumas pessoas na cidade se interessaram não exatamente pelo exotismo do bicho. De acordo com Érica, Mell já foi alvo de duas tentativas de furto. "Os vizinhos viram os ladrões rondando o portão da chácara."
A dona da ovelha diz que não pretende mantê-la eternamente na cor rosa. No próximo ano, quando haverá a Copa, promete pintá-la de verde e amarelo em homenagem à seleção brasileira.
