Dupla recebeu R$ 25 mil por criar produto que se degrada mais facilmente.
Material pode ser convertido em bio-óleo; pesquisa durou dois anos e meio.
Dois pesquisadores da Universidade de Brasília ficaram em primeiro lugar na 13ª edição do Prêmio Abrafati-Petrobras de Ciências em Tintas e receberam R$ 25 mil por desenvolverem uma técnica que transforma óleo de cozinha em tinta de impressão.
Além de renovável, o produto se degrada mais facilmente e o papel branco impresso com ele fica mais claro ao ser reciclado. A próxima etapa do estudo, já patenteada, é fazer a tinta em escala semi-industrial.
Durante o processo, a dupla também mostrou que o óleo usado em frituras pode ser convertido em bio-óleo, tipo de combustível obtido a partir de fontes de energia renováveis. Eles trabalharam por dois anos e meio no projeto, de seis a oito horas por dia.
Os estudantes, um aluno de doutorado e outro de mestrado, concorreram com outros 13 trabalhos, todos inéditos e com abordagens sustentáveis. O resultado do concurso foi anunciado no dia 14 de dezembro, em cerimônia no Clube Monte Líbano, em São Paulo.
Pesquisadores
Na última quinta-feira (15), a universidade comemorou o cinquentenário da assinatura da lei que criou a instituição com um crescimento de quase 200% no número de alunos que ingressaram no mestrado e no doutorado nos últimos dez anos.
Na última quinta-feira (15), a universidade comemorou o cinquentenário da assinatura da lei que criou a instituição com um crescimento de quase 200% no número de alunos que ingressaram no mestrado e no doutorado nos últimos dez anos.
Entre 1990 e 1999, foram 5.799 novos estudantes de pós-graduação, número que saltou para 17.345 entre 2000 e 2010, de acordo com dados da Secretaria de Planejamento da UnB.